Vou chamar de Rui, um antigo amigo, empresário muito bem sucedido, de esmerada educação, boa aparência, casado e pai de dois filhos pequenos.
   Zaíra (nome também fictício), sua mulher, era do tipo arrasa-quarteirão, seja em face do rosto angelical ou do corpo escultural dos quais era dona, seja pela sua simpatia, por muitos comentada, na cidade onde moravam.
   Um belo dia, por volta das três da manhã, Rui viajou a trabalho, e Zaíra, imediatamente, ligou para Wanderleison, um dos motoristas, a comparecer à mansão do casal. Queria viajar? Não! Queria trair o marido, uma vez mais.
   Rui houvera esquecido uns documentos, e, cerca de uma hora e meia, depois de sair, voltou para pegá-los, quando, ao entrar em casa, se deparou com o "visitante" na sua cama. Sacou a arma, deu-lhe dois tiros não fatais, e passou a vivenciar os piores momentos da vida - de todos!
   Essa história teve muitos desdobramentos, claro, mais são assunto para outra ocasião.